Polícia põe fim à rebelião na cadeia de Canindé
Depois de três horas amotinados, terminou por volta das 14h desta segunda-feira (21), a rebelião de presos na
cadeia pública de Canindé, distante 118 km de Fortaleza. Policiais do
Batalhão de Choque e do Gate entraram na cadeia e contiveram a
rebelião.
A rebelião ocorreu depois de uma tentativa de fuga em massa, que foi
contida pela Polícia. No entanto, dois detentos ainda conseguiram fugir.
Eles foram identificados como Francisco de Paula Freitas e Fernando
Henrique Sousa, que cumprem prisão por furto e roubo, respectivamente.
Os detentos que permaneceram na cadeia atearam fogo em colchões e
quebraram celas.
De acordo com a Secretaria de Justiça (Sejus), a ação dos presos começou
quando eles renderam dois agentes penitenciários com arma artesanal na
abertura das celas para o banho de sol.
O Batalhão de Choque e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram
chamados e fizeram um cordão de isolamento do lado de fora da cadeia,
enquanto detentos continuavam queimando colchões e ainda tentavam fugir
cavando buracos no interior da cadeia. Ao entrar no local, a Polícia
conseguiu conter a rebelião.
A Polícia identificou seis detentos como responsáveis diretos pela
rebelião: Antonio Rafael Rocha do Nascimento, 26 anos; Edmar Rodrigues
de Andrade, 24 anos, o "Cowboy"; Antonio Gleidson Silva Paulino, 29
anos, o "Guaxinim"; Raimundo Evanilson Lourenço Braga, 25 anos; Taciane
Rodrigues do Nascimento, "o Dinamite" e Júnior Alves da Silva, 24 anos,
"o Bidônio". Todos eles foram levados à Delegacia Regional de Canindé, e
autuados, nos artigos 148 (sequestro e cárcere privado) e 163 (danos ao
patrimônio público).
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